SEXTA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2017 - Horário 11:54
Perigos durante a diversão: cuidados com o uso da piscina
Ciência & Saúde / Com o calor e o clima quente, as piscinas costumam ficar sempre cheias. É uma das principais diversões da criançada, mas os pais precisam ficar atentos para os riscos de acidentes.
Um grande problema que causa mortes por afogamento, principalmente em piscinas antigas, é a sucção dos ralos e coadeiras. A dica mais importante para este caso é o uso de tocas, para evitar que as crianças sejam sugadas ou que fiquem presas no fundo da piscina. Apenas prender os cabelos com um elástico não elimina as chances de um acidente.
Segundo a Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático), as piscinas foram responsáveis por 1,6% de todos os casos de morte por afogamento, mas representam 53% de todos os casos com crianças entre um e nove anos.
É necessário estar atento ao entrar em piscinas públicas, certificar-se que a bomba esteja desligada. Em piscinas residenciais de pouca frequência, o cuidado deve ser maior ainda, visto que a pessoa pode se banhar sozinha, aumentando o risco de morte em caso de afogamento por sucção.
A Sobrasa afirma que só no Brasil existe aproximadamente duas milhões de piscinas. A maioria delas foi construída da forma antiga e possui apenas um ralo de fundo, fato que, segundo o especialista, constitui o perigo de acidentes.
Outro ponto importante que deve ser observado é a grade do ralo de fundo. Se estiver sem grade, quebrada ou mal fixada, a piscina deve ser interditada. Sem a grade de proteção o risco de afogamento fica muito perigoso. A água da piscina não pode estar turva porque impossibilita a visão do ralo de fundo e algum corpo pode ficar preso.
Uma dica importante é não sentar, nem se escorar no ralo. Não apenas o cabelo, o corpo pode ser sugado da mesma forma. E mesmo que a pessoa esteja com a cabeça fora d"água, a sucção do corpo pode causar hematomas e coágulos graves.
Com essas prevenções as crianças podem se divertir sem muita preocupação, sempre usando boias. Para as crianças de até dez anos, é importante que elas estejam acompanhadas por um responsável adulto.
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